Em Busca da Felicidade...


Interessante o termo “Felicidade” não é mesmo?
Mas, afinal de contas, o que é felicidade?

Literalmente:
felicidade (fe-li-ci-da-de)
felicidade sf (lat felicitate): 1 Estado de quem é feliz. 2 Ventura. 3 Bem-estar, contentamento. 4 Bom resultado, bom êxito. F. eterna: bem-aventurança.

Hoje eu recebi a visita de uma prima de outra cidade em minha casa. Eles têm uma filha pequena e eu fiquei brincando um pouco com ela. Uma coisa que da para observar em uma criança é que ela não tem aqueles momentos tristes como nós temos. Elas não param do nada e começam a refletir sobre a vida ou sobre as coisas que acontecem ao redor ou conosco mesmo. As crianças são felizes.

Seria então a felicidade não ter ciência exata das coisas que nos rodeiam? Não ter interesse em coisas que, teoricamente, são importantes?

Depois disso, comecei a pensar nas famílias. Por quê um casal quando está na fase do namoro são bem mais felizes do que quando casados? Tipo, Deus nos deu a família como um tesouro aqui na terra, como uma riqueza gigantesca. Então por quê não somos felizes com nossas famílias?

Essa semana que se passou, vi um comentário em certa rede social sobre felicidade. Achei interessante, pois esse é um assunto que precisa ser analisado. Temos momentos algeres: quando estamos em uma viagem com nossa família, quando estamos entre amigos, na igreja, quando sentimos a presença de Deus, alguns sentem alegria em ler, jogar, dançar, cantar… enfim, várias coisas. Mas o mais interessante é depois. Não sei se com todo mundo é assim, mas geralmente depois de momentos alegres, chegamos em uma etapa em que refletimos sobre tudo o que acabamos de fazer e concluirmos: poxa, já acabou, devo voltar para o ‘mundo real’.

Quem não fica meio deprimido nas noites de domingo quando vai se deitar para dormir?

Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (Isaias 35:10).

Que bom esse versículo não? Diz sobre o reino eterno, sobre o “depois“. Sem dúvida alguma saberemos o que é felicidade quando essa “etapa” pela qual passamos acabar. Não sei se isso acontece somente comigo, mas quando estou triste procuro me lembrar das promessas feitas por Jesus referentes ao “amanhã”, pois aqui, eu não consigo ver a felicidade. Nós, humanos, nunca estamos bem com o que temos, sempre queremos mais. Isso nos leva a passar por cima de outros, fazer guerras, pensar em coisas que não fazem sentido, correr… correr e correr.

A sabedoria é boa, porém em demasia pode corromper o homem assim como as riquezas. Salomão, em toda sua sabedoria, se corrompeu, e foi tão sábio que reconheceu que estava errado, ensinou aos outros sobre o que significava ser sábio, porém não se sabe se ele teve essa mesma sabedoria para voltar atrás.

De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever
de todo homem“. (Provérbios 12:13)

O nome felicidade, curiosamente, foi dado pela primeira vez pelos antigos gregos por volta do século 7 antes de Cristo. Naquela época, a palavra já carregava sua complexidade e ganhou vários sentidos dentro das linhas filosóficas. Para Tales de Mileto, não era possível distingui-la do prazer sensual e da saúde física. Já para Platão, ser feliz é ser virtuoso, e esse sentimento só seria alcançado se moral e deveres fossem cumpridos. Para Aristóteles, ela era o objetivo último da humanidade e só viria através de uma vida virtuosa. Mais tarde, São Tomás de Aquino, filósofo cristão da Idade Média, definiu a felicidade possível apenas quando em comunhão total com Deus.

A partir do século 17, a felicidade volta a ser vinculada ao prazer como era na Grécia antes de Platão. Já no século 19, John Stuart Mill proclama felicidade como sendo possível através de circunstâncias objetivas. Enquanto o alemão Immanuel Kant a vê como inatingível, já que depende da realização de todas as necessidades e inclinações dos seres humanos. No século 20, os filósofos passam a dar pouca importância ao tema e a felicidade só é retomada com mais afinco a partir de Sigmund Freud, austríaco e criador da psicanálise. Para ele, o conjunto das atividades psíquicas tem o propósito de proporcionar prazer e evitar o desprazer.

A felicidade se constrói a partir da capacidade que cada pessoa tem de interagir com os aspectos positivos e negativos da sua própria história de vida e realidade.

Somos discípulos de Jesus Cristo. Nossa vida é uma sala de aula. Jesus é nosso mentor. A cada dia que se passa somos mais sábios que o dia anterior.

Agora volto ao que falei no princípio: Quando criança somos felizes. Quer dizer então que conforme nos tornamos mais sábios, menos felizes somos?

Todos querem ser felizes, mas poucos sabem como obtê-la. O mundo oferece todos os tipos de tentações que prometem felicidade, mas que, no fim, sempre se provam superficiais, passageiras e vazias.

Podemos encontrar felicidade, mas só quando nos voltamos para a fonte de toda a felicidade: Deus. Dor, sofrimento e infelicidade são resultado da separação de Deus. Portanto, só na medida em que retornamos a Ele podemos encontrar a felicidade que todos ansiamos mas que o mundo em si não oferece.

Com Cristo, aqui, teremos somente momentos alegres? Não, porém te digo, também, que mesmo nos momentos tristes, Deus te dará um meio de obter alegria. Não acredita? Tente!

Acreditar em Deus é fácil, o difícil é crer nas Sagradas Escrituras. Mas ai eu deixo uma pergunta a você que lê e não acredita: e se for verdade? e se tudo que está na Bíblia for verdade? Você vai preferir ficar no pecado e perecer no inferno, ou reconhecer que não és nada e seguir um caminho novo? Sinceramente, eu prefiro seguir no caminho novo, pois acho que já obtive provas suficientes para crer nele.

Quais motivos? Infelizmente isso não é uma coisa que eu posso te dizer, mas posso te incentivar a buscar respostas. Afinal de contas, se não existe realmente um Deus que tudo pode, tudo faz e tudo vê, qual o sentido da vida? Enterrar os mortos?

Não vamos perder nosso tempo tristes procurando respostas vazias, vamos permanecer com os olhos voltados a Deus, que ai sim, poderemos sentir um gostinho da felicidade.

Como é feliz o homem que não vai atrás da opinião das pessoas desligadas de Deus” (Salmos 1.1)
Se você pertence ao Senhor, ame e obedeça a Ele; para quem faz isso nada falta” (Salmos 34:9)

Que Deus abençoe a todos. E sejamos felizes!

Escrito por: Rafael Baptista

Fonte: http://onerdcristao.com.br/blog/

Ps:. Gosto muito deste texto! E recomendo o blog!... 'o nerd cristão'. É otimo!!

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