Pensamento #10 — Você, assassino

 

Vocês ouviram o que foi ditos aos antigos: “Não matarás”; e “Quem matar será julgado.” Eu, porém, lhes digo que todo aquele que sem motivo ficar com raiva de seu irmão será julgado; e quem insultar a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: “Idiota”, estará sujeito ao inferno de fogo. — Mateus 5.21,22

Jesus revelou aqui como Deus realmente pensa e julga. O tribunal de Deus é muito superior ao dos homens. No tribunal dos homens, alguém só pode ser julgado por assassinato se matar alguém. No de Deus, uma simples ira sem justa causa ou um insulto a alguém é tão grave quanto se tivesse assassinado aquela pessoa.
Há muitos “cristãos” que gostam de “aliviar a barra” dizendo que Jesus veio para nos livrar da Lei (de Moisés); que hoje vivemos na era da “graça” de Deus, onde o amor de Cristo nos redime de todos os pecados. O problema é que não sei de onde eles tiraram essa ideia. Claramente, a Graça é mais estrita que a Lei, segundo os pensamentos de Jesus. Na Lei, sou julgado apenas se eu tirar a vida de alguém. Na Graça, basta eu ficar com raiva sem motivo ou insultar alguém com um nome feio para ser passível de julgamento. Para mim, é óbvio qual é mais difícil.

A moral da história é que sentimentos ruins matam bem como palavras matam. Se você não se guardar dos sentimentos de mágoa, ira, ódio, ressentimento, inveja, amargura etc. você acabará morrendo por dentro (se matando) e falando coisas que matarão outras pessoas com suas palavras afiadas.
Quantos mortos-vivos estão andando por aí cheios de raiva… Quantos matando seus familiares, amigos e inimigos por meio de palavras mentirosas, fofocas e insultos…

Aplicação: Limpe seu coração de sentimentos ruins contra outros. E limpe sua boca removendo palavras de insulto do seu vocabulário.

Você fala palavrão? Por quê? Você espalha ódio ou críticas gratuitas com suas palavras? Tem dificuldade de controlar sua raiva? Como você poderia expressar seus sentimentos e decepções sem sujar seu coração nem matar com palavras? Deixe seu comentário.

Bispo Renato Cardoso

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