Como Aumentar o Fardo

O individualismo é o maior problema presente em nossa época. Enquanto as pessoas pensarem somente em si mesmas, nunca irão compreender os sentimentos do outro.
É normal na sociedade julgar, condenar, trair ou mesmo ser implacável diante de uma situação adversa.
Mas por outro lado ninguém deseja ser julgado, condenado ou difamado. Porque isso dói, humilha e traz consequências gravíssimas para o nosso eu.
É muito simples não se importar com a dor do outro. É mais simples ainda falar algo que sujará para sempre seu nome diante das pessoas. Destruir quem já está destruído com veneno em sua língua afiada.
Há quem não se aguente em espalhar para todo o mundo a falha alheia. É como se estivesse contando um episódio da novela favorita.
Estranho também é ouvir esta frase: muitas pessoas sofrem porque são puras, não conhecem a maldade deste mundo. Então, o certo para as pessoas que pensam assim é ser maliciosa? Ou só teremos experiência na vida mediante um problema que alguém criou para nos destruir? Por que precisa ser desse jeito?
Sei que essas palavras não vão mudar o mundo, porque ele já está assim e só tende a piorar, mas se nos colocarmos no lugar da outra pessoa fica muito mais fácil de entendê-la.
Não temos todas as respostas, talvez nunca teremos, mas podemos tentar nos colocar no lugar, por exemplo, daquela pessoa que errou ou daquela que está sofrendo. Não preciso piorar a sua situação sendo implacável e insensível.
Não é uma tarefa fácil, mas é de extrema importância. Quando lembramos a história de Cristo fica fácil agir com misericórdia. Ele foi cuspido, maltratado e ultrajado, justamente por quem deveria amá-lO. No entanto, não julgou ninguém, mas deu Sua própria vida em favor da Salvação da humanidade.
Normalmente, a pessoa que julga ou condena é a mesma que se sente superior às demais ou se acha perfeita a ponto de não cometer erros.  De repente, se acha tão superior que o seu prazer é destruir a imagem daquela que, supostamente, na sua própria visão, está ofuscando a sua.
Da próxima vez que a língua coçar para julgar, brigar, difamar ou condenar alguém, lembre-se de se colocar no lugar daquela pessoa. Vale a pena machucá-la? Preciso vê-la sofrer para me sentir melhor ou por cima?
Reflita sobre isso:
E se eu estivesse no lugar dela? Gostaria de ser humilhada, de ouvir palavras condenatórias ou ser difamada por alguém? Ou gostaria que me ajudassem, compreendessem e me respeitassem? Vou mais além: quando ajudamos alguém a carregar seus fardos eles ficam muito mais leves. Mas, quando colocamos mais peso neles, ficam insuportáveis de carregar.

Equipe Mídia Godllywood